quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Preconceito Linguístico


Preconceito Lingüístico: O Português do Brasil apresenta uma unidade surpreendente

Dando início a série de artigos nos quais vamos desmistificar diversos aspectos da língua portuguesa, quero dizer que este mito, o de homogeneidade lingüística, é possivelmente o mais grave entre todos.
Mesmo nos meios científicos e acadêmicos, entre grandes gramáticos e estudiosos da língua, ainda há a idéia de que no Brasil se fala um português totalmente uniforme, sem dialetos. Sinceramente, eu não sei onde essas pessoas vivem, pode ser em qualquer lugar, menos no Brasil.
O fato é que os dialetos existem em enorme quantidade em nosso país, e não estou falando de sotaques. Não precisamos sequer ir muito longe para perceber que, em diferentes cidades, às vezes muito próximas de nós, há palavras diferentes para designar coisas diferentes. Querem um exemplo?

A palavra peixeira.

No nordeste, ela serve para designar um tipo de faca de grande porte, usada geralmente em trabalhos agrícolas. Já, aqui no sul, uma peixeira significa, no máximo, uma mulher que vende peixes, nada mais.
Mas vamos além. Lá no interior do nordeste, em uma família pobre, de nenhuma forma alguém vai falar em peixeira, mas sim em pexêra. E alguém aí acha que está errado? Que as pessoas vão pensar: “Pexêra? Mas de que diabos ele está falando?”. É claro que não, todo mundo vai entender perfeitamente.
E qual o problema de tudo isso, vocês me perguntam?
Como nós podemos pensar em uma educação ideal, no momento em que a escola tenta impôr suas normas lingüísticas como se todos os 170 milhões de brasileiros falassem uma língua comum?
Para Marcos Bagno (2002, p.16):
Embora a língua falada pela grande maioria da população seja o português, esse português apresenta um alto grau de diversidade e de variabilidade, não só por causa da grande extensão territorial do país — que gera as diferenças regionais, bastante conhecidas e também vítimas, algumas delas, de muito preconceito –, mas principalmente por causa da trágica injustiça social que faz do Brasil o segundo país com a pior distribuição de renda en todo o mundo. São essas graves diferenças de status social que explicam a existência, em nosso país, de um verdadeiro abismo lingüístico entre os falantes das variedades não-padrão do português brasileiro — que são a maioria da nossa população — e os falantes da (suposta) variedade culta, em geral mal definida, que é a língua ensinada na escola.
A escola precisa entender que o aluno chega lá falando o português de sua comunidade, que geralmente é uma variedade não-padrão, e que seu papel é acrescentar – e não substituir — a norma culta da língua ao aprendizado da criança.
Infelizmente somos um país em que boa parte da população não tem acesso à educação. Essa privação, faz com que muitas pessoas não consigam usufruir de todos seus direitos, exatamente pelo fato de não conhecerem o português padrão.
Um exemplo real e que acontece todos os dias por todo o Brasil? Em uma entrevista de emprego, diversas empresas dispensam candidatos qualificados e competentes, simplesmente por não utilizarem a norma culta ao falar.
Nosso país será cada vez mais elitista, se as instituições de ensino e a própria população “culta”, não admitir a existência de milhares e milhares de línguas portuguesas.
Referências
BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo – SP, Edições Loyola, 2002, 18 ed.

INFORMÁTICA INCLUSIVA

DESING DE INTERFACES EM SOFTWARE PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE
ALUNOS SURDOS.

Oliveira, Renata dos Santos Luz1; Paiva, Jander Luiz Alves2; Sereia, Ana Paula Santos3, Fausto, Ilma Rodrigues de Souza4; Santos, Willian Bolzan5, Almeida, Milciades Alves de6.


Esta pesquisa demonstra que o incremento de interfaces de qualidade hoje em dia é um desafio, principalmente nos ambientes educacionais este desafio se torna cada vez maior, uma vez que ela fomentar o aprendizado de um conteúdo pelo usuário especial, no caso de alunos surdos. Como ponto de estudo pegamos na necessidade do aluno se fixar na tela para a concepção do objeto de aprendizado, já que a educação dos surdos precisa se contextualizar, tendo em vista o mundo globalizado em que o indivíduo convive, sendo alvo da esmagadora política mundial e a ordem econômica vigente. Um dos aspectos fundamentais ao sucesso de construção de um software educacional é a qualidade de sua interface com os alunos, já que educação dos surdos é um assunto polêmico, que traz a tona limitações e problemas do sistema educacional vigente. As propostas educacionais direcionadas para crianças surdas têm como objetivo proporcionar o desenvolvimento pleno de suas capacidades. O desafio de conseguir interfaces que cumpram esses objetivos aumenta quando a ferramenta computacional tem um papel ativo na resolução dos problemas, verificando, sugerindo soluções ou tomando decisões por conta própria. Os resultados até o momento são satisfatórios, pois a socialização do deficiente auditivo (surdos), na construção de interfaces para sua própria usabilidade, tem demonstrado o desempenho e o interesse desses em aprender mais, pois o seu ambiente de aprendizado esta voltada as suas necessidades. Uma boa ideação de interface é um fator fundamental para o sucesso das ferramentas computacionais.


Palavras Chave: Interfaces, Educação Especial, Surdos
1 Aluna Participante Departamento de Sistema de Informação Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/RO
(CEULJI/ULBRA) renatalluz@yahoo.com.br
2 Aluno co-autor Departamento de Sistema de Informação Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/RO
(CEULJI/ULBRA) jander_paiva@yahoo.com.br
3 Aluna co-autora Departamento de Sistema de Informação Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/RO
(CEULJI/ULBRA) apsereia@hotmail.com
4 Aluna co-autora Departamento de Sistema de Informação Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/RO
(CEULJI/ULBRA) ipfausto@yahoo.com.br
5 Prof. MSc. Orientador - Departamento de Sistemas de Informação - Centro Universitário Luterano de Ji-
Paraná/RO (CEULJI / ULBRA), willian@inf.ulbrajp.com.br.
6 Prof. MSc. Orientador - Departamento de Sistemas de Informação - Centro Universitário Luterano de Ji-
Paraná/RO (CEULJI / ULBRA), malves@inf.ulbrajp.com.br.
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pensamento

O dom da fala foi concedido aos homens não para que eles enganassem uns aos outros, mas sim para que expressassem seus pensamentos uns aos outros.
(Santo Agostinho)

Filosofia

"Nunca desesperes face às mais sombrias aflições de tua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda."

Provérbio chinês

Congresso de Educação

II CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DO CARIRI


Já estão abertas as inscrições para o II Congresso de Educação do Cariri, organizado por Ana Nery Empreendimentos Culturais e Exemplo Empreedimentos Culturais. O evento ocorrerá entre os dias 03 e 05 de dezembro, em Juazeiro do Norte CE, e pretende reunir profissionais da educação, pais, estudantes, psicólogos e psicanalistas de várias cidades nordestinas.


O objetivo principal do congresso, é compartilhar experiências na área de ensino contribuindo para a formação continuada de professores da região, trazendo momentos de reflexão e troca de experiências.


Estarão presentes especialistas de todo o país. Um dos principais palestrantes é o medico, Augusto Cury, escritor brasileiro mais lido na atualidade, autor de diversos livros sobre educação e família, já ministrou centenas de palestras em escolas e eventos educacionais.


Destaque também para Celso Antunes, especialista em educação, o educador traz para o Congresso uma palestra que enfoca a importância dos valores na formação de crianças e adolescentes.


Durante os três dias de congresso, serão desenvolvidas várias atividades – como palestras, conferências, apresentação de trabalhos - abordando temas ligados à educação, especialmente questões ligadas a parceria família e escola no contexto da prática pedagógica. O II Congresso de Educação do Cariri é uma iniciativa que visa contribuir com a formação continuada de professores da região, trazendo momentos de reflexão e troca de experiências.


Informações:


Ana Nery Empreendimentos Culturais

0800 702 7585 / (87) 3863 - 4676 Fax: (87) 3863 – 7585

www.congressojuazeiro.com.br

domingo, 4 de outubro de 2009

EAD

O que é um bom curso a distância?

Por José Manuel Moran

Quando olhamos para nossa experiência de alunos em sala de aula, um bom curso é aquele que nos empolga, nos surpreende, nos faz pensar, nos envolve ativamente, traz contribuições significativas e nos põe em contato com pessoas, experiências e idéias interessantes. Às vezes um curso promete muito, tem tudo para dar certo e nada acontece. Em contraposição, outro que parecia servir só para preencher uma lacuna, se torna decisivo.Um bom curso depende de um conjunto de fatores previsíveis e de uma "química", uma forma de juntar os ingredientes que faz a diferença.
No fundamental,um bom curso presencial ou a distância, possuem os mesmos ingredientes: Um bom curso, presencial ou a distância, depende, em primeiro lugar, de termos educadores maduros intelectual e emocionalmente, pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar. Pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos.
O grande educador atrai não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Há sempre algo surpreendente, diferente no que diz, nas relações que estabelece, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir.Um bom curso depende também dos alunos. Alunos curiosos, motivados, facilitam enormemente o processo, estimulam as melhores qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúcidos e parceiros de caminhada do professor-educador.Um bom curso depende também de termos administradores, diretores e coordenadores mais abertos, que entendam todas as dimensões que estão envolvidas no processo pedagógico, além das empresariais ligadas ao lucro; que apóiem os professores inovadores, que equilibrem o gerenciamento empresarial, tecnológico e o humano, contribuindo para que haja um ambiente de maior inovação, intercâmbio e comunicação.
Um bom curso depende, finalmente, de ambientes ricos de aprendizagem, de ter uma boa infra-estrutura física: salas, tecnologias, bibliotecas... A aprendizagem não se faz só na sala de aula, mas nos inúmeros espaços de encontro, de pesquisa e produção que as grandes instituições propiciam aos seus professores e alunos.
Em educação a distância um dos grandes problemas é o ambiente, ainda reduzido a um lugar onde se procuram textos, conteúdo. Um bom curso é mais do que conteúdo, é pesquisa, troca, produção conjunta. Para suprir a menor disponibilidade ao vivo do professor, é importante ter materiais mais elaborados, mais auto-explicativos, com mais desdobramentos (links, textos de apoio, glossário, atividades...). Isso implica em montar uma equipe interdisciplinar, com pessoas da área técnica e pedagógica, que saibam trabalhar juntas, cumprir prazos, dar contribuições significativas.Um bom curso depende muito da possibilidade de uma boa interação entre os seus participantes, do estabelecimento de vínculos, de fomentar ações de intercâmbio. Quanto mais interação, mais horas de atendimento são necessárias. Uma interação efetiva precisa de ter monitores capacitados, com um número equilibrado de alunos. Em educação a distância não se pode só "passar" uma aula pela TV ou disponibilizá-la num site na Internet e dar alguns exercícios.Um bom curso de educação a distância procura ter um planejamento bem elaborado, mas sem rigidez excessiva. Permite menos improvisações do que uma aula presencial, mas também deve evitar a execução totalmente hermética, sem possibilidade de mudanças, sem prever a interação dos alunos. Precisamos aprender a equilibrar o planejamento e a flexibilidade (que está ligada ao conceito de liberdade, de criatividade). Nem planejamento fechado, nem criatividade desorganizada, que vira só improvisação.
Avançaremos mais se soubermos adaptar os programas previstos às necessidades dos alunos, criando conexões com o cotidiano, com o inesperado, se conseguirmos transformar o curso em uma comunidade viva de investigação, com atividades de pesquisa e de comunicação.
Com a flexibilidade procuramos adaptar-nos às diferenças individuais, respeitar os diversos ritmos de aprendizagem, integrar as diferenças locais e os contextos culturais. Com a organização, buscamos gerenciar as divergências, os tempos, os conteúdos, os custos, estabelecemos os parâmetros fundamentais.
Um bom curso a distância não valoriza só os materiais feitos com antecedência, mas como eles são pesquisados, trabalhados, apropriados, avaliados. Traça linhas de ação pedagógica maiores (gerais) que norteiam as ações individuais, sem sufocá-las. Respeita os estilos de aprendizagem e as diferenças de estilo de professores e alunos. Personaliza os processos de ensino-aprendizagem, sem descuidar o coletivo. Permite que cada professor, monitor, encontre seu estilo pessoal de dar aula, onde ele se sinta confortável e consiga realizar melhor os objetivos, com avaliação contínua, aberta e coerente.
Um bom curso, presencial ou a distância, sempre será caro, porque envolve qualidade pedagógica e tecnológica. E a qualidade não se improvisa Ela tem um alto custo, direto ou indireto. Mas vale a pena. Só assim podemos avançar de verdade.Um bom curso é aquele que nos entristece quando está terminando e nos motiva para encontrarmos formas de manter os vínculos criados. Um bom curso é aquele que termina academicamente, mas continua na lista de discussão, com trocas posteriores, os colegas se ajudam, enviam novos materiais, informações, apoios. Bom curso é aquele que guardamos no coração e na nossa memória como um tesouro precioso. Professores e alunos precisam estar atentos para valorizar as oportunidades que vamos tendo de participar de experiências significativas de ensino/aprendizagem presenciais e virtuais. Elas nos mostram que estamos no caminho certo e contribuem para nossa maior realização profissional e pessoal.
Publicado em 02/08/2005 - 16:30 em
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=8056
Gerson Rodrigues

VOCÊ É MARAVILHOSO ( a) !

Até onde sei, esta história é verdadeira. Aconteceu há vários anos atrás em um importante teatro de Paris. Um famoso cantor tinha sido contratado para cantar, ea venda de ingressos foi um sucesso.Na noite do concerto a casa estava lotada, todos os ingressos vendidos. O sentimento deexcitação da plateia poderia ser sentido no ar quando o gerente da casa subiu ao palco e disse:
_Senhoras e senhores agradecemos por seu enntusiástico apoio.Eu sinto informar que devido a uma repentida doença, quem vocês esperam para ouvir não se apresentará esta noite. Porém, encontramos um substituto à altura e esperamos lhe proporcionar igual entretenimento.
A multidão vaiou de decepção e sequer ouviu o gerente anunciar o nome do artista . O ambiente transformou-se. De excitação para frustração.
O artista substituto fez o melhor que pôde.Quando terminou,nada mais havia do que o incômodo silêncio. Ninguém aplaudiu. De repente, de uma sacada, se levanta um pequeno menino e grita: _ Papai,eu acho você maravilhoso!
Todos se assustaram com o grito do menino e só então a multidão aplaudiu intensamente aquela ação inocente. Quantas vezes perdemos a oportunidade deste menino, por causa dos nossos caprichos, porque estamos acostumados ou queremos que as pessoas, as coisas, os fatos sejam como nós queremos, certinho, perfeito, sem rasuras, erros, imperfeições. Tudo pode acontecer na vida de um ser humano falível, uma dificuldade,algo que provoque impedimento,deve ser visto por nós como uma forma de incentivá-lo.
Todos nós temos necessidade de ter pessoas em nossas vidas que estejam dispostas a se levantar de vez em quando e dizer, - Eu acho você, maravilhoso(a).
Olhe como os olhos deste menino para quem estar próxima de você, mesmo que esta pessoa esteja sendo marginalizada,uma palavra ou uma frase de incentivo faz a diferença na vida de alguém.
Quero hoje lhe dizer, não importa seu estado de espírito,seu humor, seus fracassos, suas vitórias, o sentimento que você tem, pelo mundo VOCÊ É MARAVILHOSO !


autor desconhecido

Gerson Rodrigues


RELAÇÃO DE SITES

Portais educacionais
www.aprendiz.com.br
www.bussolaescolar.com.br
www.novaescola.abril.com.br
www.vejaeducacao.com.br
educaterra.terra.com.br/educacao
www.gabaritando.com.br
www.revistaeducacao.com.br
www.estadao.com.br/educando/
www.edukbr.com.br
www.estudioweb.com.br
www.eaprender.com.br
www.clubedoprofessor.com.br
www.planetaeducacao.com.br
www.sobresites.com/pesquisa/index.htm

Variados
members.tripod.com/lfcamara/informa.html
estacaoeducador.org.br/
www.mec.gov.br/sef/ensfund/paramnac.shtm
www.edukbr.com.br/
www. bibvirt.futuro.usp.br/index.html
bve.cibec.inep.gov.br

Sites sobre conteúdos específicos
Matemática
www.somatematica.com.br/
www.mat.ufrgs.br/~edumatec/software/softw.htm
www.cabri.com

Português
www.tvcultura.com.br/aloescola/listacompleta.htm
www.inf.ufrgs.br/~emiliano/conver/
www.priberam.pt/Servicos/default.htm
www.uol.com.br/linguaportuguesa/home.htm

Geografia e Estudos Sociais

www.fourmilab.to/earthview/
www.iis.com.br/~rbsoares/
www.ibge.gov.br/ibgeteen/
www.geobrasil2001.hpg.ig.com.br/index.html
www.miniweb.com.br

Ciências
www.feiradeciencias.com.br
www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias
uvnt.universidadevirtual.br/ciencias


Sites com jogos educativos/Educação Infantil.
www.bananagames.com.br
www.uol.com.br/abriljovem/recreionline/
www.uol.com.br/criancas/
www.uol.com.br/folha/criancas/
turmadochiquinho.globo.com/
www.canalkids.com.br
www.turmadochiquinho.com.br/
www1.uol.com.br/ecokids/
www.monica.com.br
www.estadinho.com.br
recreioonline.abril.com.br
www.zaz.com.br/kids
www.omeninomaluquinho.educacional.com.br

LITERATURA

O que Diz, O que se Compreende, o que se Aprecia

A Obra literária traz em sua essência uma relação íntima com o mundo, por tanto, pode-se inferir que essa relação com o mundo, se processa no seguinte esquema: autor – obra – leitor – mundo, nessa tríplice relação são observados o caráter funcional, criativo, e receptivo que obra venha a ter para o leitor. No entanto, o autor que faz literatura tem apenas, o compromisso com a linguagem, e dela faz uso, em função do senso estético da língua. Por essa razão, não se deve cobrar um compromisso social, ou mesmo uma função para o texto literário, uma vez que ele, representa toda a subjetividade ficcional do autor, pode até abordar temas de ordem social, etc., porém seu objetivo se constituem em usar toda expressividade que a linguagem pode oferecer.
Compreender o texto literário, nada mais é do que a interação do leitor com o texto, e para compreender o texto o leitor o recria, partindo de experiências anteriores. Compreender não significa reproduzir o pensamento do autor, uma vez o texto está repleto de conotações e consequentemente de diversas interpretações que devem ser apreciadas pelo leitor. Ao lermos determinada obra literária, devemos compreender que a mesma está situada em determinada época, estilo, vida do autor e linguagem diferente dos dias atuais. Todo esse contexto deve ser observado ao interpretarmos a obra literária.
Segundo COMPAGNON, o mundo ficcional passa a ser a referência do leitor quando este se instala nele, suspendendo sua incredulidade e passando a acompanhar a ação supra-real, dessa forma, os leitores são colocados dentro do mundo da ficção e, enquanto dura o jogo, consideram esse mundo verdadeiro, até o momento em que se rompe o contrato de leitura, a famosa “suspensão voluntária da incredulidade”.(COMPAGNON, 1999, p. 137)
Baseado a recepção da obra, a literatura se constitui naquilo que ocorre quando o leitor lê, isto é, os recebedores é que determinam a recepção final do texto. Assim, pode-se considerar que os leitores recriam os textos que lêem.

GERSON RODRIGUES

sábado, 3 de outubro de 2009

Processo Seletivo Graduação -2009 -UFC

Processo de Inscrição
A inscrição para o Processo Seletivo de que trata este Edital será realizada via Internet no endereço
eletrônico http://www.ccv.ufc.br entre as 9h de 02 de outubro de 2009 e às 23h59min de 13 de
outubro de 2009, observado o horário de Fortaleza.